A disfunção erétil é um assunto que durante muito tempo foi tabu para a maioria dos homens que sofrem com o quadro. Devido a essa dificuldade de tratar da questão, seja por vergonha, desinteresse ou até por preguiça, muitos não procuravam um médico para tomar as medidas necessárias e evitar que se a situação se repetisse. Hoje, a Medicina e suas mudanças progressivas deixam o homem mais confortável para falar sobre seus problemas sexuais.
Se você está lendo isso, provavelmente já passou por esse quadro ou tem dúvidas sobre a impotência sexual, que se caracteriza pela dificuldade de produzir ou manter uma ereção durante as relações sexuais. O mal atinge mais de trezentos milhões de homens pelo mundo, e cerca de 50% dos homens brasileiros acima dos 40 anos. Para esclarecer a questão, vamos falar mais sobre seus sintomas:
Sintomas da disfunção erétil
Os problemas citados anteriormente sobre gerar e manter uma ereção caracterizam a disfunção erétil, mas se for um caso eventual, não há motivo para preocupação, pois casos esporádicos não são considerados como impotência. Classifica-se como disfunção erétil quando o problema ocorre com relativa frequência durante mais de três meses.
A impotência sexual pode se manifestar quando o homem sofre de alguma doença vascular, neurológica ou hormonal, e também diante de outros quadros, em que pode ser considerada como um sintoma de outra doença:
Causas
Uma ereção ocorre diante da combinação do funcionamento de vários órgãos e tecidos do corpo, e nem sempre o médico consegue definir qual a parcela de participação de cada estrutura envolvida no processo. Suas causas podem ser:
Psicológicas
Quando o homem se encontra em um momento de grande estresse, ansiedade, baixa autoestima ou problemas financeiros, as chances da disfunção erétil afetá-lo são maiores. Uma simples insegurança com relação ao desempenho sexual também pode comprometer o aspecto psicológico. Essas questões causam uma descarga de adrenalina no corpo, que dificulta a ereção.
Físicas ou orgânicas
Tais causas geralmente são relacionadas à má circulação sanguínea ou insuficiência vascular, pois o homem precisa de um fluxo sanguíneo adequado para obter uma ereção. Há doenças que podem ocasionar a disfunção erétil, como:
- Hipertensão: A pressão arterial aumenta em até três vezes a prevalência de doença arterial coronária, o que eleva as chances de sofrer com disfunção erétil.
- Alto colesterol: Homens com colesterol elevado possuem mais chances de sofrerem com impotência sexual, pois ele adere às paredes das artérias e afeta o fluxo sanguíneo.
- Diabetes: Pacientes que sofrem de diabetes têm três vezes mais chances de apresentar quadro de disfunção erétil, pois a diabetes pode causar danos aos nervos do corpo inteiro, inclusive do pênis.
- Doenças cardiovasculares: Como o pênis é irrigado por veias muito finas, a falência ou mau funcionamento da circulação na região é sintomática. Nestes casos, a disfunção erétil pode ser encarada como um importante sintoma ou causa de alguma doença.
Hábitos irregulares
A utilização de medicamentos como diuréticos, betabloqueadores, simpatolíticos, sedativos, hipnóticos e tranquilizantes pode ser um hábito responsável pela disfunção erétil. Mas outros fatores também podem ser desencadeadores, como:
- Alcoolismo.
- Tabagismo.
- Uso de drogas.
- Obesidade.
Tratamento
Cada paciente precisa ser avaliado individualmente para que seja possível determinar a melhor forma de tratamento, uma vez que é necessário primeiramente identificar a causa do problema. Podem ser receitados apoio psicológico, remédios orais, injeções de vasodilatadores, prótese peniana sendo estas últimas consideradas o tratamento definitivo da disfunção erétil. Manter uma vida sexual saudável preserva a autoestima do homem e sua qualidade de vida; por isso, dê a devida importância à questão e procure um strong>urologista para auxiliá-lo.