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Carnaval sem DST: vista essa fantasia

Camisinha e máscara de carnaval em cima da bandeira do Brasil | Carnaval sem DST: vista essa fantasia

No Carnaval, é comum o aumento da quantidade de campanhas incentivando o uso da camisinha e conscientizando acerca das DSTs, mas essa preocupação precisa estar presente o ano todo. Carnaval é tempo de curtir e festejar, e muitas pessoas abusam da liberdade que essa festa proporciona e acabam se esquecendo da saúde.

O aumento no consumo de álcool e de drogas ilícitas pode ser um dos causadores do alto número de contágios por doenças sexualmente transmissíveis, pois quando as pessoas “perdem o controle”, tomam atitudes impensadas com mais facilidade. Talvez o segredo para isso seja uma campanha contínua durante todo o ano, informando e conscientizando não só sobre o uso da camisinha, mas também sobre os riscos que o indivíduo corre ao praticar qualquer tipo de sexo sem proteção.

Como se proteger das DSTs

Antes mesmo do uso da camisinha, é importante ter consciência dos riscos que a falta dela pode causar. Buscar se informar mais sobre as DSTs é necessário e pode ajudar a evitar muitos problemas. Leia, a seguir, algumas dicas de prevenção, dúvidas frequentes e formas de aproveitar o Carnaval DST.

A camisinha protege contra todas as DSTs?

A camisinha traz uma ampla proteção contra as DSTs, porém, algumas podem ocasionar surgimento de lesões externas à genitália, área não protegida pela camisinha. É o caso do HPV.

Beijo transmite DST?

O hábito de “ficar” em baladas se fixou entre os jovens, e é comum que em apenas uma noite uma pessoa beije muitas outras, e mesmo que esse ato pareça inofensivo, não é. O beijo em si não transmite DST, mas o que pode acontecer é o indivíduo que tem algum tipo de doença também tenha microlesões e/ou secreções na boca, provavelmente causadas por herpes ou mononucleose, e que em contato com uma boca saudável, possa transmitir a doença.

Precisa usar camisinha no sexo oral?

A camisinha DEVE ser usada em todos os tipos de contato sexual, seja oral, anal ou vaginal. Além de exames sorológicos (que qualquer pessoa que for iniciar a vida sexual, seja com um parceiro fixo ou não, deve realizar) o indicado é que tanto homens quanto mulheres criem o hábito de andar com camisinha na bolsa ou na carteira.

Outro ponto importante é a desmistificação de que a camisinha só serve para evitar gravidez, pois não é verdade. A camisinha protege contra todas as doenças sexualmente transmissíveis e o seu uso deve se tornar um hábito.

Cuidados com a DST

Caso haja suspeita e sintomas de DST, como coceira, feridas ou algum incômodo, é importante buscar auxílio médico e realizar os exames o quanto antes. Muitas vezes a doença não é detectada logo de início, e por isso é importante o acompanhamento médico e a realização dos exames novamente alguns meses depois da primeira suspeita.

Apesar de o diagnóstico positivo dar medo no paciente, é importantíssimo o acompanhamento médico e o tratamento intensivo. E, principalmente, que sirva de alerta para conscientizar o paciente da importância do uso da camisinha.

Quais os tipos de DST?

Listamos alguns tipos de DSTs, incluindo seus sintomas, mas lembre-se: o autodiagnóstico não é válido. Consulte um especialista que entenda do assunto.

  • Cancro mole: seus sintomas incluem lesões genitais múltiplas e dolorosas, geralmente com secreção.
  • HIV: danifica o sistema imunológico e deixa o organismo mais propenso a outras doenças.
  • Gonorreia: é a mais comum entre as doenças sexualmente transmissíveis. Pode infectar a região genital, o reto e a garganta.
  • Clamídia: é assintomática e pode ser transmitida de mãe para filho.
  • Sífilis: costuma se apresentar em três estágios, sendo mais contagiosa nos dois primeiros e no terceiro costuma não apresentar sintomas.
  • Herpes: apresenta bolhas nos lábios e/ou na área genital.
  • HPV: Vírus causador das verrugas genitais e anais.

    Previna-se!

    Aproveitar o Carnaval com consciência faz com que a festa dure muito mais, mas a prevenção deve durar o ano todo. Use camisinha, informe-se sempre sobre quaisquer tipos de sintomas e não deixe de buscar auxílio médico.

    É importante realizar consultas e exames de rotina, pois a falta de tratamento pode levar a problemas mais graves. Busque sempre um ginecologista ou urologista e mantenha seus exames em dia.

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